Profibus
História Profibus, na década dos anos 40 a instrumentação operava de 3 a 15 PSI (sinal pneumático) para o sistema de controle analógico, as lógicas digitais eram realizadas com contatores e relés. Com a evolução da tecnologia e a complexidade dos processos, esse sistema já não era viável. Surgindo assim na década de 60 o sinal de 4 a 20mA para o controle analógico e para os sinais discretos o CLP (controlador lógico programável).
Linha do tempo
Em 1987 na Alemanha, 21 companhias e institutos uniram forças e criaram um projeto estratégico em Fieldbus. O resultado foi um protocolo aberto onde dispositivos de diferentes fabricantes pudessem se comunicar livremente, após serem configurados e adicionados na rede. O PROFIBUS é um padrão de rede de campo aberto e independente de fornecedores, onde a interface entre eles permite uma ampla aplicação em processos, manufatura e automação. Esse padrão é garantido segundo as normas EN 50170 e EN 50254. Desde janeiro de 2000, o PROFIBUS foi firmemente estabelecido com a IEC 61158, ao lado de mais sete outros Fieldbuses. Mundialmente, os usuários podem agora se referenciar a um padrão internacional de protocolo, cujo desenvolvimento procurou e procura a redução de custos, flexibilidade, confiança, atendimento as mais diversas aplicações, interoperabilidade e múltiplos fornecedores.
Profibus FMS
A primeira etapa em 1989, foi a especificação do protocolo de comunicações PROFIBUS FMS (Especificação de Mensagens Fieldbus), que foi preparado para exigência de tarefas de comunicação. Em 1993 foi a conclusão da especificação para uma variante mais simples e com comunicação mais rápida, o PROFIBUS-DP.
Baseado nestes dois protocolos de comunicação, acoplado com o desenvolvimento de numerosos perfis de aplicações orientadas e um número de dispositivos de crescimento rápido, o PROFIBUS começou seu avanço inicialmente na automação manufatura e desde 1995 na automação de processos com a introdução do PROFIBUS-PA. Hoje, o PROFIBUS é o barramento de campo líder no mercado mundial.
ETHERNET
O termo Ethernet define um dos protocolos utilizados na arquitetura TCP/IP. Sua origem foi em meados dos anos 70, criado pela Intel e Xerox. A grande necessidade do seu uso se deve à necessidade de interligação aos níveis da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain) envolvendo um único e exclusivo padrão, o TCP/IP.
Assim, o nível de gerência ou vendas teria acesso ao chão de fábrica (sensor ou atuador) em tempo real.
PROFINET
PROFINET é uma rede baseada em um padrão de comunicação Ethernet Industrial padronizado pelas normas IEC 61158-5 e IEC 61158-6, 100% compatível com a tecnologia Ethernet ( IEEE 802.3 ). Fornece interação natural com sistema de automação tais como PROFIBUS ,Interbu-S e outros. O conceito é integrar segmentos PROFIBUS na Ethernet e não encapsular o protocolo PROFIBUS.
Por muitos anos a comunicação através da rede Ethernet tem sido utilizada na indústria entre equipamentos como interfaces homem máquina (IHM), controladores lógicos programáveis ( CLP’s ), sistemas SCADA, e também para programação, configuração e
monitoramento, entretanto, não havia uma rede baseada em Ethernet destinada ao controle de dispositivos de campo.
PROFIBUS
O PROFIBUS é um sistema multimestre e permite a operação conjunta de diversos sistemas de automação, com seus respectivos dispositivos periféricos. O PROFIBUS diferencia seus dispositivos entre mestres (CLP) e escravos (Atuadores). Dispositivos
mestres determinam a comunicação de dados no barramento.Um mestre pode enviar mensagens, sempre que possuir o direito de acesso ao barramento (o token). Os mestres também são chamados de estações ativas no protocolo PROFIBUS.
Os dispositivos escravos são dispositivos remotos (de periferia), tais como módulos de I/O, válvulas, acionamentos de velocidade variável e transdutores. Eles não têm direito de acesso ao barramento e só podem enviar mensagens ao mestre ou reconhecer mensagens recebidas quando solicitados. Os escravos também são chamados estações passivas.
PROFIBUS teve 3 extensões até o momento, sendo:
PROFIBUS (DP-V0), funções básicas para DP e PA.
- Diagnóstico padrão.
- Configuração e parametrização.
- Troca de dados básicos cíclicos.
PROFIBUS (DP-V1), foram criadas entre 1990 e incorporadas na EN50170 em 1998. Resultou em melhorias consideráveis no PROFIBUS PA.
- Telegramas de leitura e escrita acíclicos.
- Funções estendidas para parametrização e configuração.
PROFIBUS (DP-V2), são melhorias de desempenho em comunicação para sistema de alta velocidade em servos, sistemas de segurança funcional e drives.
- Redundância padronizada.
- Upload e download.
- Comunicação de escravo para escravo
(Publisher/ Subscriber). - Tempo de ciclo constante a qual atinge uma precisão de us.
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